domingo, outubro 29, 2006

De volta à cidade natal...

De volta a Santo André ("livre terra querida", como diz seu hino), passei um domingo deveras agitado. Ao mesmo tempo, restabelecedor.
Hoje, dia de eleição, cheguei para votar ainda antes do almoço. Hoje, também, é dia de folga. Graças a Deus! Já nem me lembrava o que era folgar num domingo. Todos vieram, meus irmãos, minha sobrinha linda, foi um almoço em família, em que todos falavam tantos assuntos ao mesmo tempo, praticamente uma família italiana... ahahahahah
Pouco mais tarde, chegou meu avô, pai de minha mãe. Ele e eu não nos falávamos muito bem desde meu divórcio, que foi tomado por ele como uma coisa horrível, ultrajante para a família dele. Isso já tem 15 anos quase... Eu me ressenti um pouco, afinal o sofrimento era só meu e eu não conseguiria suportar aquele casamento por aparência e tradição. Sofri também com o fato de ele, meu avô, me evitar de certa forma nas reuniões em família. Eu sabia que o desapontara, mas ao mesmo tempo não podia mudar a realidade para agradá-lo.
Então, hoje eu o revi pela primeira vez desde sua viuvice, e claro, ele ainda sofre a ausência de minha avó, que perdemos muito recentemente, mas era lindo vê-lo dizer: "eu aposto como a vovó está feliz no céu, feliz!", sorridente, emocionado... Meus irmãos e eu combináramos de sair para visitar o apartamento novo de uma prima, mas então eu decidi ficar e passar minha tarde com ele e ouvir o que ele queria conversar. Ele, aos 97 anos, cheio de vida, ama taanto a vida... (e certamente herdei dele a minha paixão pela vida...) e nos dizia com os olhos marejantes: "outro dia fui ao médico e ele disse ao meu filho que tranqüilamente eu durarei mais três anos, que eu chegarei aos cem anos... ora... eu fiquei triste, quis chorar... pensei: Nossa! Só três anos? Três anos se passam muito rápido!!". No momento seguinte, ele me dirigia a palavra: você está muito pálida, tem que comer muito espinafre e algas marinhas!
Ele lê muito, muito de tudo, desde bulas de remédios, tratados de medicina oriental e ocidental, política, antropologia, não há um assunto sobre o qual ele não tenha opinião. Ele é muito sábio. E muito lúcido. Aos 97 anos, ele explica entusiasticamente sobre como viver bem, comer bem, ser saudável.
Passar várias horas de minha tarde de domingo com ele foi uma das coisas mais restabelecedoras de minha última década. Eu sempre quis me reaproximar dele, eu queria voltar a passar mais horas com ele. E hoje, finalmente, eu pude... Eu o olhava com profunda admiração, sem piscar meus olhos. E me senti tão bem. Simplesmente foi mágico poder olhar para ele, agora tão mais sábio... e eu, continuamente sua aprendiz de como amar a vida.
Feliz, aproveitei para ir a um shopping da cidade para assistir a um filme muito muito envolvente, glamouroso... O Diabo Veste Prada... emocionante, cheio de mensagens e... lindas tomadas da grande-maçã, que me espera... Mas aí é assunto para um futuro 'post'.

sábado, outubro 28, 2006

SAUDADE

SAUDADE. Vocábulo português que transmite um sentimento de sentir falta, de querer estar junto, de nostalgia, de memória, de recordações, saudades... Conhecemos o sentimento, é algo que ninguém jamais dirá que não sentiu. Sentimos saudades da comida da vovó, de brincar de bicicleta na praça em dia de sol e o vovô tomando conta dagente... Saudades também temos dos nossos coleguinhas marrentos e briguentos da escola, de quem você queria tanto se livrar mas agora tem vontade de revê-los (não, não é beem assim, nem todos... haha) Saudades de ouvir uma música... Saudades daquela paisagem maravilhosa que encantou seus olhos... Saudade de voltar lá e reviver o lugar, o momento, as pessoas... Saudade da turma de amigos que se reunia e agora cada um foi ter sua vida em outros cantos do planeta. Saudade de alguém que simplesmente sumiu da sua vida, assim: puff!! Saudades de uma voz, de um sorriso, uma boca, e tudo o mais que geralmente vem anexo...

Hoje, de folga do trabalho, me detive por horas numa viagem musical. E geralmente uma música me remete a alguém, a alguma circunstância... e se eu me permitir, a tal da saudade bomba através de meus neurônios. É delicioso ter saudades. Só não se deve ficar melancólico por isso (ou se viver disso.) Delicioso ter saudades de sentir saudades, por isso volto a elas, as saudades...

Hoje é sábado de sol. Estava com saudades de ter um sábado de sol e estar de folga... Aaaahhhhh...... Que dia maravilhoso! Que músicas lindas! Que saudades deliciosas! Enegia e astral misturadas com uma leve brisa de saudades de não-sei-o-quê vai me dar uma empurradinha pra fora de casa e sair para uma caminhada, um milk-shake, um cineminha, um jantarzinho e dançar... hoje será um dia do qual terei saudades, então voilà, que o sábado seja espetacular, fabuloso, memorável!!

Marcadores: , , , , , ,

quinta-feira, outubro 26, 2006

Loneliness is palpable.

Loneliness is palpable.
"Loneliness is palpable." - this is what the character Carrie Bradshaw from the series Sex and the City once said. And that´s what I was wondering about all these days... How is it palpable? How far does it go?
Simple Present tense -"is" - states for something we are as usual, or for the universal truth... no matter what the grammar rules say, the referred sentence is the kind of thought that we do not only feel, but it is so true that we can even touch... palpable!
There are moments in life we make choices. Choices end in consequences. The fact that we choose being alone for a number of reasons brings us loneliness at times. People are not any longer committed to themselves to keep up a real face-to-face friendship, because that may not look 'that' important, after all, they can find friends anywhere in the world... through the web. For instance, they can set an appointment and then just cancel at the last minute via e-email, it doesn´t matter whether you have had the chance to reach out the cancelling message or not. Not even checking if you really got it. "I sent the email." And that´s all about. I become really upset when this kind of thing happens to me. But I understand that after the advent of the World Wide Web, people are no longer afraid of losing real friends, once they can find many more virtual ones. And that, apparently, fulfills their happy lives: on the virtual plan, they have companions worldwide, all happy, smiling, sending you millions of "hi"-"hello"-"i-love-you"-s and then you are just fine. You are never alone. And may that lead people to give more values to virtual relationships rather than to the real ones?
As for me myself, I think I am able to deal with both - virtual and real - networks. I am able to get to know interesting, nice people, sharing the same interests... and of course, I am very selective about them... to not just making links and connections for the sake of being popular... (4,989 friends and oh-i´m-the-best! thing) no, definitely not that... Even virtually, in the land of new-friends-every-day, I just identify myself with people who care about others, who share the same beliefs and values, who are committed to the friendship thing... the "crème de la crème"... Oh, yes... And it is important to say that I am always there for the virtual good friends too... that means, I made an appointment, there I go, ontimely, committed to them. Exactly the same way I did to my classmates´appointment last Monday, to go to the pizzeria, and... precisely I got to the place, and ontimely found my palpable loneliness. Nobody showed up. Great!
Well, it just killed me a little bit. I felt so lonely that I couldn´t stop myself from going to the shopping mall. Not for compensatory compulsive shopping... (didn´t even have energy for that...) But I stopped at the food court and grabbed a slice of cheesy pizza... just the slices we were supposed to have together - lonely I ate it... but - delicious after all!

segunda-feira, outubro 16, 2006

"Socialismo para Milionários", de George Bernard Shaw

Hoje, segunda-feira de folga, estava eu perambulando pelos corredores do Hipermercado Extra, quando deparei-me com o famigerado balcão de promoções de livros... (sim!! pra mim, o maior deleite!!) Vários títulos ao preço de R$9,90. Eu não sou do tipo que mencionaria nomes de estabelecimentos até para não parecer que estou fazendo alguma publicidade, mas hipermercado que vende livro tem seu devido valor, e os que vendem a preços promocionais, então... nem se fala! Merece, sim, destaque!
Bom, ali havia muitos e muitos títulos... Na noite de hoje eu me interessei particularmente por dois: Contos e Lendas Orientais (Malba Tahan) e esse que eu comprei: Socialismo para Milionários, de George Bernard Shaw. E explico a razão da minha escolha por esta última: a resenha dizia: <"Tudo é produzido para os milhões e nada para os milionários", afirma George Bernard Shaw neste panfleto hilariante, disfarçado de manual de instruções para a felicidade das classes mais abastadas. Socialista que defendia o elitismo, democrata que admitia o autoritarismo, o dramaturgo irlandês veio para confundir e não para explicar. Seu único objetivo era mostrar a complexidade das relaçõess humanas e tratar com ironia feroz os preconceitos políticos, religiosos e morais de quem "compra crédito moral assinando cheques". Tradução, introdução e apêndices de Paulo Rónai.>
Simplesmente o tipo de leitura inteligente que anda tão rara nos dias de hoje! Essa obra, cuja primeira edição data de 1901, é atemporal, mostrando o quanto os defeitos decorrentes da hipocrisia da seleta minoria milionária está devidamente herdada até os dias de hoje. E devorei-o imediatamente! Shaw faz crítica com a ironia e a acidez perfeitas, com aquela pitadinha de humor sarcástico que nos põe aquele sorrisinho de canto-de-lábio no decorrer da leitura.
Imperdível!!!!

terça-feira, outubro 10, 2006

About Sex and the City - Season 3 - Episodes 7-12

I have been watching this amazingly fantastic series SEX AND THE CITY on DVD and as I´ve been absolutely addicted to it ever since I have started watching, I felt like dropping a quick line here about my thoughts on these episodes (7-12) from Season 3.
I just hated Carry to do what she did to Aidan, her current boyfriend. That was unfair! She totally screwed up her beautiful relationship with Aidan. She slept with Mr. Big, who is her married ex-boyfriend and she did love him a lot despite the mess he did to her life. After all, she decided she had to tell the truth to Aidan. Awful. Aidan was absolutely hurt. Well, she shouldn´t have slept with Mr. Big... I mean, to me, I felt so disappointed in seeing her, an intelligent, bright, successful woman falling into the messy trap of Mr. Big... and betrayed Aidan, such a nice perfect guy! That was pretty shocking to me... Seriously. But once she did the mess, now she should be able to clean it up, not mess it up even more...
Yesterday I had just spent some time chatting about this to one of my best friends ever, and we had discussed about telling or not telling truths in a relationship. And I remember we agreed that lies are not good to any relationships at all. And my mind went back to the discussion when I saw one scene, where Aidan says he would rather be better not knowing about her betrayal. Oh, my! That broke my heart and made me wonder whether certain truths are better not to be told: not for the sake of being honest or not, but for the sake of not hurting each other.
Now I can´t sleep thinking of how this story is goint to end...
Tomorrow I´ll have to get the following episodes... the next disc...

sábado, outubro 07, 2006

O que nos dizem os cartazes dos trens...

Encontro-me na plataforma do metrô. O trem vem chegando. Então reparo que na parte externa do vagão foram colados vários adesivos gigantes, verde-fosforescente, de setas gigantes indicando à direita e à esquerda, respectivamente ao lado de cada porta, com a seguinte instrução: "AO ENTRAR NO TREM, VÁ PARA O CORREDOR."


Pensará o leitor: o que há de especial nisso? Pergunto: qual a finalidade dessa instrução?


Para os que não conhecem os vícios e os maus hábitos dessa sucursal da terra-de-ninguém, lamento informar que é cada vez mais freqüente observar nos trens e nos metrôs ver pessoas entrarem no vagão e mesmo tendo espaço à vontade nos corredores dos vagões, elas se estacionam à porta, e nem vão descer na estação seguinte, congestionando a entrada e a saída, atrapalhando o fluxo de passageiros que querem descer ou subir. Não vou querer nem entrar no mérito das razões, pois a menos que o trem já esteja completamente lotado, nada justifica a permanência dessa gente mal-educada plantada à porta. Me irrita deveras. Por inúmeras vezes, já cheguei a abordar: "vai descer no próximo?", "não...". Vê? Que inconvenientes!

É lamentável que a Companhia do Metrô tenha que afixar cartazes para educar passageiros. Isso demonstra o quanto ainda nos falta formação, educação, bom senso, senso de civilidade e convívio em comunidade. Esse é o nível da grande massa freqüentadora de transportes coletivos dessa cidade louca de gente alucinada. Um bando de gente mal-educada, que nivela nosso hábito de convívio social num patamar muito aquém de outros países.

Basta uma simples comparação. Recentemente, em vagões de trens suburbanos e/ou subterrâneos de Chicago, por exemplo, o cartaz institucional diz: "Se você perceber algum pacote ou bolsa abandonado no vagão, por favor, chame imediatamente um funcionário da companhia ferroviária para as devidas providências. Não toque no pacote. Pode representar risco. Os funcionários estão treinados para lidar com eventuais ocorrências dessa natureza." - num claro alerta aos riscos de ameaça de bombas em trens. Já em Toronto, por exemplo, o cartaz institucional nos trens é produzido por uma organização não-governamental, e oferece ajuda de recolocação profissional, de moradia, alimentação, regularização de eventuais situações de imigração irregular. Isso revela o interesse e a necessidade que o Canadá tem em abrigar imigrantes, e sua postura diante da realidade dos mesmos.
Podemos observar que os cartazes em questão revelam as diretrizes que regem cada cultura. O de Chicago mostra a permanente preocupação dos norte-americanos com eventuais atentados terroristas, enquanto o de Toronto aponta para a disponibilidade de ajudar quem está em situação ilegal no país, que depende em grande parte da mão-de-obra imigrante. Mas o que dizer de um cartaz cujo conteúdo ensina educação comportamental? Não adianta! Isso nos faz anos-luz atrasados em relação a outros países, não sabemos nem nos comportar educadamente num trem. A prova cabal está ali, na instrução da porta: ao entrar, vá para o corredor, cambada de gente burra!

E para comprovar essa tese de que agente ainda não é suficientemente educada para o convívio civilizado, outra coisa que noto é que essas mesmas pessoas burras pegam a escada rolante e ficam todas amontoadas numa bagunça sem-fim. Em lugares civilizados do mundo, as pessoas sobem na escada rolante e se posicionam à direita, uma pessoa atrás da outra, deixando o vão esquerdo livre para os que queiram passar em movimento. São as mesmas que andam no ônibus e ficam paradas nas escadarias da porta, sendo que nem vão descer no ponto imediatamente posterior; ou ainda sentam com os joelhos virados para o corredor, conversando com os colegas, como se estivessem no corredor do quintal da casa da mãe joana, impedindo que os outros usuários que estão de pé possam ter passagem livre, incomodando os demais usuários.


Isso tudo é só para dar uma pequena e triste ilustração do quanto ainda temos à frente para desenvolvermos nosso senso de convívio em comum, que é imprescindível para que possamos nos pôr no lugar de outrem e respeitar o limite, e conseqüentemente consigamos banir essa mentalidade viciada de "cada um para si, deus para todos", de cunho individualista e egoísta, o que impede nosso crescimento como gente civilizada e inteligente.

Uma "xicrinha" de felicidade, por favor?

Moço, me dá aí uma "xicrinha" de felicidade, faiz favô? - meu pensamento pedindo o meu costumeiro cafezinho na lanchonete da esquina de frente ao Metrô Anhangabaú.
O café na minha vida é assim. Hoje eu estava tão cansada e desanimada, bem apressada e quase atrasada para ir ao trabalho. Quando desci do ônibus em frente ao Metrô, olhei o relógio: eram 15:50. É o tempo cronometrado para que eu pegue o metrô no Anhangabaú e chegue à estação Tatuapé, de onde meu ônibus para o aeroporto sai impreterivelmente às 16:10. Meu estresse emocional e físico me pedem um minutinho. Resolvo que lhes concederei um minutinho, mas isso fará com que eu chegue cinco minutos atrasada ao trabalho. Mas a cafeína se fazia requisitada pelas minhas veias sangüíneas, pelos meus neurônios... quisera eu poder injetá-la... Confesso que das vezes que tentei parar de tomar café, tive crises temerosas de abstinência, como se fosse ter tremedeira nas mãos.
Aguardo o cafezinho no balcão mesmo. Puro ou com leite? Puro! Açúcar ou adoçante? Açúcar! Pronto! Hummmmnnnnnn... O aroma me suga para dentro da xícara. Fecho os olhos e saboreio. O café me atrasará a viagem, mas me dará uma injeção de ânimo, de boa disposição, e de felicidade até, eu diria...
Nessa hora decidi que hoje eu faria questão de publicar um diário especialmente dedicado ao cafezinho do bar da esquina. Que privilégio é conseguir diminuir a marcha no alucinado ritmo de vida de paulistano para tomar um cafezinho e deixar o trem passar... Que delícia é saborear um café sem pensar em nada... Que droga poderosa é essa cafeína que adentra meu sangue e me revigora... Prontinha para mais uma batalha.
Um brinde ao cafezinho nosso de cada dia!!

Livros de volta à máquina automática!!


Dias atrás encontrava-me em aflição ao ver o esvaziamento das máquinas automáticas de vendas de livros que ficam na plataforma de algumas estações de Metrô da cidade de São Paulo. Hoje passei pela estação Anhangabaú e qual não foi meu alívio ao ver ali, expostos de volta os livros... sim... e alguns novos títulos, inclusive! Como contei antes, na máquina automática os livros custam R$4,99. Por cinco reais e um troco de um centavo (que já vem afixado na capa por uma fita adesiva transparente), agora se vende Nietszche, Maquiavel, Sociedades Secretas, Eu Sei O Que Você Está Pensando, entre outros 20 títulos.

Ainda bem, isso significa que mais pessoas terão a oportunidade de se embebedar da cultura geral. E por R$4,99 só não tem acesso quem tem preguiça e/ou é desinteressado, e é fatalmente aquele que já se acomodou e não faz nenhum esforço para buscar informação ou formação de mentalidade crítica. (Coisas primordiais para a vida do indivíduo, e para a vida de um país envolto num lamaçal de camuflagens.)

sexta-feira, outubro 06, 2006

I feel like I´m on a roller-coaster

Like Roller-Coaster
Today I was supposed to get my battery fully loaded, but loading failed.
Perhaps I know the reasons. Maybe I don´t want to admit them. Surely one fact was cruel to me. On a gag, a not-so-close friend said I look like 37y.o. Oh, my God!!! I felt kind of shocked. This single thing ruined my day, my night, maybe the rest of the weekend... I feel like disappearing for some time... I wish I could go to Tibet, where nobody knows me and where I could find myself in peace, at least try to...
Yesterday I was high, enthusiastic, alive and kicking, today I feel really down... I hope tomorrow I will be able to feel stable. Anyway, at this right moment, I feel I´m in a roller-coaster... with feelings of deep and dark emptiness.
Tomorrow, when I wake up, I want to wake up bright, smart, corageous...